Biologia em pauta

Fatores sociais, como desmatamento, ampliam a incidência do hantavírus

19 de dezembro de 2016 – O hantavírus é um dos mais temidos vírus emergentes e causador de uma síndrome pulmonar mortal para a qual não há vacina ou tratamento. A taxa de mortalidade é de 41% no Brasil.


Segundo levantamento de um estudo publicados na revista PLoS One, há evidências de fatores sociais, ecológicos e climáticos associados com a incidência do vírus. O estudo quantificou, entre 1993 e 2012, as associações da incidência da síndrome pulmonar com as variáveis climáticas (precipitação anual e temperatura média anual), estrutura da paisagem e fatores sociais, como Índice de Desenvolvimento Humano de cada cidade.


Do ponto de vista dos fatores sociais, o aumento de casos pode ocorrer em função do desmatamento, ou seja, quando áreas de florestas são derrubadas e os roedores se tornam capazes de sobreviver em diversos ambientes, inclusive urbanos.


Conforme dados do Centro de Vigilância Epidemiológica Paulista, no período estudado (1993 e 2012) foram registrados 1.537 casos, sendo 207 no Estado de São Paulo.


Os hospedeiros do hantavírus são pequenos roedores que vivem em áreas naturais e no campo. A transmissão da doença se dá por meio do contato de partículas presentes na saliva, urina e fezes dos roedores.


Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada, Assessoria de Imprensa do CRBio-01

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