Biologia em pauta

Números de casos de sífilis aumentam e preocupam pesquisadores do Brasil

03 de novembro de 2016 – No final do mês de outubro o Ministério da Saúde admitiu que o Brasil vive uma epidemia de sífilis. Segundo o Boletim Epidemiológico deste ano, os novos casos da doença aumentaram em quase 21% entre os anos de 2014 e 2015. Aproximadamente 120 mil casos da doença foram registrados entre sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita (em bebês).


A doença é uma DST, doença sexualmente transmissível, causada por bactérias do gênero Treponema e se desenvolve em quatro estágios: o paciente apresenta feridas indolores na região dos genitais, no reto ou na boca. Essas feridas saram rapidamente dando início ao segundo estágio que é quando surge as erupções por toda a pele. O terceiro estágio da doença é assintomático, todas as feridas somem e nenhum sintoma pode ser observado. Mas, caso a doença não seja tratada e chegue ao seu quarto estágio, o paciente pode apresentar danos muito graves, especialmente no cérebro, nos nervos, nos olhos e no coração.


Outro dado alarmante divulgado pelo Ministério da Saúde em 2015 é que 45% da população sexualmente ativa do País não havia usado preservativos nas relações sexuais nos últimos 12 meses. O motivo alegado pela maioria das pessoas é que a camisinha ‘reduz o prazer’. Mas, é importante saber que caso a pessoa tenha o vírus e fique grávida, ela pode passar a doença para o bebê também.


O tratamento para a sífilis é relativamente simples e se dá com o uso de antibióticos. Depois de fazer o tratamento completo é comum que a pessoa fique totalmente curada mas nada impede que o indivíduo adquira a infecção outra vez na vida. Por isso, o diagnóstico precoce ainda é a forma mais eficaz de combater a doença.




Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada, Assessoria de Imprensa do CRBio-01

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