O GRETAP (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal) está atuando no resgate de animais domésticos e silvestres no Rio Grande do Sul, que foi atingido neste mês de maio pela pior enchente de sua história.
Uma equipe técnica coordenada pelo GRETAP, composta de profissionais com experiência em resgate de fauna, já realizou o resgate e atendimento de 1200 animais domésticos e silvestres de pequeno e grande porte afetados pelas enchentes na região. A equipe atua nos municípios de São Leopoldo, Novo Hamburgo e Porto Alegre.
Coordenada pela bióloga Paula Helena Santa Rita (UCDB), secretária operacional do GRETAP, a equipe inclui biólogos, veterinários, professores e técnicos capacitados em resgate técnico de animais, todos voluntários: Sergio Barreto (IHP); Gizelly Gonçalves Bandeira (Clínica AuQmia); Carlos Rodolfo (UCDB); Marina Lima (Maranata Pet Shop); Marina Aquist (UCDB); Josiel Coelho (Instituto Terra Brazilis); 2º Sgt PM Edson Macedo; Cabo PM Claudio dos Santos; 2º Sgt PM Samuel Barbosa; 3º Sgt PM Silvana Gomesd; e 3º Sgt PM Diogo Henrique.
O CRBio-01 tem dois representantes regulares do GRETAP, os biólogos José Milton Longo e Mariana Mirault, que participam das reuniões mensais e também participaram da organização da equipe enviada para o Sul.
Além do trabalho voluntário dos integrantes da equipe, o time do GRETAP também contribuiu com doações, levando ao Rio Grande do Sul um carregamento com 15 mil doses de vacina antirrábica, 30 toneladas de ração seca para animais, seringas, água, suprimentos básicos, barracas da Defesa Civil, 2 barcos do Imasul, medicamentos para animais, caixas de transporte, ração para aves, leitões e cavalos, sachês e ração para roedores.
Um segundo carregamento, com 20 toneladas de alimentos para animais, água potável e cobertores, foi transportado pela PM-MS para o trabalho do GRETAP no Rio Grande do Sul. Todos os suprimentos foram fruto de doações em postos de coleta colocados em vários pontos do Mato Grosso do Sul: UCDB, Maranata pet shop, Dog in box, clínica veterinária AuQmia, Instituto Tamanduá, UFMS, Imasul e Setesc.
O trabalho é desafiador: de acordo com os integrantes, os obstáculos incluem questões de segurança, seja dos equipamentos do GRETAP, seja no próprio acesso aos resgatados; questões sanitárias; a saúde física e psicológica das equipes, que sofre com o rigor do trabalho; a estrutura disponível etc. Além disso, são muitos animais resgatados e reunir todos com suas famílias é um trabalho longo e difícil.
O CRBio-01 agradece ao trabalho do GRETAP, que é de grande importância, e lembra que a reconstrução do Rio Grande do Sul está apenas começando e, portanto, toda ajuda é mais que necessária! O povo gaúcho precisa da solidariedade de todos os brasileiros.
(Publicado em 29 de maio de 2024)