27 de Setembro de 2016 - O Sistema CFIO/CRBIOs esteve presente na 11ª Expoprag – Congresso de Controle de Vetores e Pragas, em Campos do Jordão, nos dias 21, 22 e 23 de setembro. O evento, que tinha como tema “Dedetizador ou Agente de Saúde: a escolha é sua!”, contou com a participação de Biólogos de todos os cantos do país. Além da presença do presidente do CFBio – Conselho Federal de Biologia, Wlademir João Tadei, participaram também do evento Eliézer José Marques e Luiz Eloy Pereira (presidente e vice do CRBio-01), Clarisse Luz (presidente do CRBio-03), Maria Eduarda Larrazábal (presidente do CRBio-05), Alcione Azevedo (presidente do CRBio-06) e César Carqueija (presidente do CRBio-08), Marcelo Cunha Freitas e Luis Ótavio Pimentel (representantes do CRBio-02), Carlos Loiola (representantes do CRBio-04) e Paulo Luciano (representante do CRBio-07).
No estande do Conselho, profissionais e colegas de profissão foram atendidos para debater temas pertinentes à área. Para interagir com o público, foi também realizado um quiz sobre controle de pragas, com distribuição de brindes. Outra ação interativa foi através da distribuição de cards com a figura de uma praga com um número onde os participantes tinham que encontrar seus pares idênticos. Aos que encontravam “sua dupla”, levavam para casa uma cesta de Campos do Jordão, com sucos, pães, chocolates e outros quitutes.
Para Eliézer José Marques, presidente do CRBio-01, o evento foi um sucesso. “É sempre bom reunir presidentes, conselheiros e profissionais para debater a profissão e ideias. Falar sobre como podemos valorizar ainda mais os profissionais é sempre um assunto de interesse para o Conselho”.
No segundo dia da feira, cerca de 100 Biólogos participaram do “1º Workshop de Biólogos no Controle de Vetores e Pragas Sinantrópicas” que começou com uma análise do presidente do CFBio, Wlademir João Tadei, sobre a profissão. “Ela foi regulamentada muito tarde. Somos reconhecidos como Biólogo somente há 34 anos. Temos que nos valorizar. Por isso, é importantíssimo para o profissional recolher o Registro de Responsabilidade Técnica, que dá a segurança de estarmos construindo um acervo técnico”.
Sérgio Bocallini, vice-presidente executivo da APRAG, debateu a resolução CFBio 384/2015. “Essa resolução estabelece os requisitos mínimos para o Biólogo atuar na área de controle de vetores e pragas. Ela precisa ser ‘livro de cabeceira’ de todos os profissionais”. Para Francisco Zorzenon, pesquisador científico do Instituto Biológico de São Paulo, o ambiente urbano é propício para espécies oportunistas. “O ambiente urbano é desordenado, desequilibrado e modificado. Tem uma infinidade de microclimas tais como hospitais, comércios, patrimônios históricos que trazem insetos que até então não existiam mas não necessariamente são pragas urbanas. É preciso estudá-las para analisar se vão causar realmente um problema para a sociedade”.
Ana Eugênia, vice diretora do Instituto Biológico, falou ainda sobre a pesquisa para o controle de pragas. Para ela, a pesquisa que enquadra desde identificação, status, hábitos alimentares até o comportamento do inseto é fundamental para auxiliar o controle de pragas. Seguindo o Workshop, a diretora da Ambiental Consultoria, Lucy Figueiredo, analisou o setor de Consultoria para o controle. Segundo ela, essa área faz o diagnóstico e a formulação da solução. Portanto é um ramo que tem começo, meio e fim.
E para fechar o painel, o Conselheiro do CRBio-02, Marcelo Cunha Freitas, debateu sobre o papel do Biólogo como responsável técnico e da importância das empresas em contratar esse profissional. Gustavo Cardilli Lucínio, diretor da Protecta, finalizou o Workshop falando sobre as dificuldades dos Biólogos na gestão empresarial. Logo depois, foi aberta a participação dos presentes para tirar dúvidas e esclarecimentos sobre o tema.
Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada, Assessoria de Imprensa do CRBio-01