Biologia em pauta

O trabalho do Zoo SP com anfíbios e do Loro Parque com psitacídeos

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A conservação ex situ, do termo em latim “fora do lugar de origem”, prevê a manutenção de indivíduos de espécies, com frequência ameaçadas, em locais com condições ideais para a sua sobrevivência e reprodução.

O Zoológico de São Paulo conduz um trabalho de conservação ex situ focado em espécies ameaçadas de anfíbios. Cybele Lisboa, Bióloga-chefe do Setor de Herpetofauna e Invertebrados do zoo, ressalta que a conservação de anfíbios sempre ficou em segundo plano no Brasil e no mundo, se comparado às ações voltadas para mamíferos e aves, cujas espécies bandeiras são mais emblemáticas.

Na matéria na revista O Biólogo, leia sobre o primeiro programa de conservação ex situ desenvolvido com anfíbios no Brasil, direcionado para a perereca-de-Alcatrazes.

Na mesma matéria, apresentamos o trabalho da brasileira Márcia Weinzettl no Loro Parque, nas Ilhas Canárias (Espanha), referência mundial na conservação ex situ de espécies ameaçadas de psitacídeos, que são aves de bico curvo, como papagaios, periquitos, araras e cacatuas.

O Loro Parque abriga em torno de 350 espécies de psitacídeos de várias partes do mundo, que totalizam uma população de 3,5 mil a 4 mil indivíduos, a maior reserva genética viva de psitacídeos do mundo, segundo Márcia Weinzettl.

“O trabalho ex situ ajuda na conservação das espécies, não só retornando animais para a natureza como também desenvolvendo tecnologia de reprodução das espécies”, destaca.

Acesse a edição completa aqui.

(Publicado em 8 de novembro de 2023)

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