Biologia em pauta

Bióloga Tatiana Neves: avanços institucionais não reverteram as ameaças a albatrozes e petréis

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As políticas de conservação de albatrozes e petréis evoluíram nas últimas duas décadas com o estabelecimento de um tratado internacional e legislações em diversos países, mas o esforço institucional ainda não foi capaz de reverter as ameaças a essas espécies de aves oceânicas.

A Bióloga Tatiana Neves, coordenadora-geral do Projeto Albatroz e conselheira do CRBio-01, esclarece que a principal causa da redução das populações dessas aves continua a ser a captura acidental durante a pesca comercial de atuns e espadartes com espinhel pelágico.

“Albatrozes e petréis formam um dos grupos mais ameaçados do planeta”, alerta a Bióloga, que é vice-presidente do Comitê Assessor do Acordo para a Conservação de Albatrozes e Petréis (Acap), tratado internacional que reúne 13 países.

Uma preocupação nova dos países-membros do Acap é quanto à proliferação das fazendas eólicas no mar. As pás giram em alta velocidade e matam as aves por colisão, como já está amplamente documentado por estudos com aves terrestres. Com a instalação de estruturas no mar, novos estudos apontam que o mesmo está acontecendo com as aves oceânicas, como os albatrozes e petréis.

Acesse a edição completa aqui.

(Publicado em 3 de novembro de 2023)

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