21 de Outubro de 2016 – Com 74.598 casos registrados, os escorpiões provocaram a maior parte dos acidentes com animais peçonhentos no país, em 2015, segundo informações do Ministério da Saúde. Um crescimento de 600% nos últimos 15 anos, de acordo com o Ministério. O número de mortes provocadas por eles também foi maior que as causadas por serpentes: 119 contra 107.
Hoje, no Brasil, são encontradas cerca de 160 espécies de escorpião, mas apenas 10 delas causam envenenamento em seres humanos. A expansão urbana sobre áreas que antes eram ocupadas por matas e o acúmulo de lixo e entulho que atraem insetos que servem de alimentos para os escorpiões, além de sua capacidade de se adaptar em ambientes variados como florestas úmidas e desertos, são os principais responsáveis por esse aumento.
O veneno do escorpião, que é formado por proteínas, enzimas, lipídeos, ácidos graxos e sais, age sobre o sistema nervoso e causa dor intensa e dormência muscular no local da picada. Ainda pode se observar, com menor frequência, vômitos, taquicardia, hipertensão arterial, agitação, sudorese intensa e sonolência. Em casos mais graves é possível notar também dificuldade para respirar. Já as picadas por Tityus obscurus, chamado de escorpião amarelo, podem acarretar efeitos neurológicos, como espasmos, tremores e uma sensação de choque elétrico.
Casos de ataques de escorpiões ficam mais recorrentes com o início do verão. No começo desse ano, o Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), falou sobre isso em entrevista para a TV RIT. Para conferir, acesse o link: http://crbio01.gov.br/galeriavideos/4.
Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada, Assessoria de Imprensa do CRBio-01