Biologia em pauta

Perigo: Biólogo aponta 8 tipos comuns de plantas venenosas

Algumas são bonitas e até perfumadas. Mas, cuidado, elas são venenosas. No Brasil, há dezenas de plantas tóxicas e, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, há cerca de 2 mil casos de envenenamento por ano no país. "As crianças são as principais vítimas de intoxicação, muitas vezes provocada por ingestão. Por isso, é preciso muito cuidado com as espécies de plantas que se cultiva em casa”, alerta Eliézer José Marques, presidente do Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT, MS) – CRBio-01.

Mas, caso ocorra algum incidente, é importante procurar um médico o mais rápido possível. “Levar uma amostra da planta que provocou a intoxicação auxilia no diagnóstico e também ajuda o médico a receitar o tratamento mais adequado”, recomenda o Biólogo. Os sintomas mais comuns nos casos de envenenamento por plantas são coceira, dormência na parte do corpo onde teve o contato, vertigem, enjoos, cefaleia, diarreia e desidratação. Em casos extremos, pode até levar à morte.

Abaixo, o presidente do CRBio-01 aponta 8 tipos mais comuns de plantas tóxicas no Brasil e as reações que elas podem provocar:

Aroeira (Lithraea brasiliens March) – o contato pode provocar bolhas, coceira ou vermelhidão. Se ingerida, pode causar problemas gastrointestinais.

Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima Willd) – pode causar enjoos, vômitos e diarreia, se ingerida. O contato pode ocasionar inchaço na boca, lábios e língua, dor em queimação e coceira. Além de irritação, inchaço das pálpebras e prejudicar a visão, em contato com os olhos.

Chapéu-de-Napoleão (Thevetia peruviana Schum) – enjoos, tontura, vômitos, cólicas, diarreia e dor em queimação na boca são comuns se tiver apenas contato com a planta.

Comigo-Ninguém-Pode (Dieffenbachia picta Schott) – a ingestão ou o contato podem provocar sensação de queimação, inchaço da boca, língua e dos lábios, enjoo, vômitos e diarreia. Além de dificuldade de engolir e asfixia. Se o contato for nos olhos, irritação e lesão da córnea.

Copo-de-Leite (Zantedeschia aethiopica Spreng) – apresenta os mesmos sintomas de intoxicação da planta Comigo-Ninguém-Pode.

Mamona (Ricinus commumis L.) – a ingestão das sementes pode provocar enjoos, vômitos, cólicas e diarreia, inclusive sanguinolenta. Em casos extremos, pode ocasionar convulsões, levar ao coma e também à morte.

Saia-Branca (Datura suaveolens L.) – ressecamento da pele e da boca, vermelhidão, pupilas dilatadas, taquicardia, agitação, alucinação e elevação anormal da temperatura do corpo são alguns dos sintomas provocados pelo contato, além de também poder levar à morte em casos mais graves.

Urtiga (Fleurya aestuans L.) – o contato com os pelos do caule e as folhas da planta pode causar dor imediata, vermelhidão coceira e bolhas pela pele.

Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada, Assessoria de Imprensa do CRBio-01



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